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No Brasil, o uso de telefones móveis se estende pelos níveis de renda e pelos grupos etários

por dionei

Os consumidores brasileiros de classe média alcançaram, através do uso de dispositivos móveis, aqueles com renda mais alta

A eMarketer estima que haverá no Brasil quase 30 milhões de usuários de smartphones no final deste ano, isto é, 20,8% dos usuários de telefones móveis no país. Dados do Interactive Advertising Bureau, em português, Escritório de Propaganda Interativa (IAB Brasil) da comScore mostraram que os tablets são o quarto dispositivo mais comumente usado para acessar a internet no Brasil, com uma taxa de penetração de 39% entre os usuários da internet.

Neste mercado em expansão, os dispositivos móveis, com cada vez mais capacidade, estão tornando difícil para que os profissionais de marketing se mantenham atualizados com o comportamento do usuário. Interessantemente, apesar das muitas atividades móveis agora disponíveis para os consumidores no Brasil, a maioria dos padrões de uso é semelhante em toda a demografia.

Dados de 2013 da Pagtel, uma empresa de pagamentos através de dispositivos móveis, e da E.Life mostraram que os aplicativos para as redes sociais e para enviar mensagens foram usados por mais de 96% dos usuários brasileiros de tablets e de smartphones, sem uma variação significativa entre usuários de diferentes níveis socioeconômicos ou de diferentes grupos etários. Semelhantemente, os aplicativos para mapas e para navegação foram usados por 93,4% dos usuários mais ricos e por 94,1% dos que estão na classe C. Esta tendência se manteve em relação aos aplicativos usados para fazer transações bancárias, para jogos, para saúde, para música e para vídeo.

Telefones Moveis I

Quando se trata de e-commerce, entretanto, há uma clara diferença no uso de aplicativos, de acordo com a renda do usuário. Neste estudo, enquanto que 61,5% dos usuários de smartphones e de tablets das classes A/B usaram aplicativos de viagens em seus dispositivos, a participação caiu para 47% para os consumidores das classes média e C. Esta lacuna é semelhantemente significativa também para aplicativos de compras. Isto é provavelmente devido à alta renda dos consumidores, que com toda a probabilidade se adaptaram antes ao e-commerce, e que ficam mais à vontade diante da perspectiva de gastar dinheiro através dos dispositivos móveis.

Olhando para o consumo de conteúdo em dispositivos móveis, a Pagtel e a E.Life descobriram margens estreitas separando o uso entre os diferentes níveis de renda. A idade, entretanto, foi um divisor mais acentuado. Enquanto que os usuários mais velhos de dispositivos móveis foram mais propensos a ler jornais, revistas e livros nos smartphones e nos tablets, os usuários mais jovens viram filmes e séries de TV mais frequentemente nesses dispositivos.

Telefones Moveis II

Embora o comportamento dos consumidores esteja invariavelmente ligado à idade e à renda, até certo ponto, o acesso mais fácil às várias mídias através de múltiplos dispositivos parece estar obscurecendo essas linhas. De acordo com Felipe Lessa, diretor de marketing da Pagtel, “a explosão da inclusão digital no Brasil nos últimos anos significou que os consumidores da classe média estão essencialmente expostos aos mesmos tipos de conteúdo e de intensidade que os mais ricos. Portanto, é cada vez mais difícil separar o uso baseado puramente nas medidas da idade tradicional, do sexo e da renda. Mas, quando gastar é um fator, a diferença fica mais clara”.

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Fonte: eMarketer

Tradução e edição: Fernando B. T. Leite

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