Por Joe Lazauskas
Eu gasto a maior parte da minha vida fazendo cinco coisas: dormindo, conspirando, lendo, escrevendo respondendo perguntas sobre o marketing de conteúdo. Ultimamente, quando eu viajei para Toronto, Londres e Austin para falar em conferências e em workshops sobre estratégias de liderança, eu tenho feito principalmente a última das cinco coisas.
Eis uma pergunta que sempre aparece: Como o problema das notícias falsas do Facebook impacta o marketing de conteúdo?
Para aqueles que têm evitado todas as coisas no Facebook, desde que o Tio Bob transmitiu ao vivo e sem camisa a sua comemoração da eleição, veja alguma informação de fundo: As notícias falsas políticas espalharam-se desenfreadamente no Facebook antes da eleição. Em novembro, uma análise da BuzzFeed descobriu que as principais 20 novas falsas histórias sobre o ciclo da eleição foram compartilhadas 1,4 milhão de vezes mais que as 20 principais histórias reais sobre a eleição. Inicialmente, o CEO Mark Zuckerberg disse que as notícias falsas não eram um problema, mas, após semanas de intensa pressão popular, a rede social gigante anunciou que faria uma parceria com meios do jornalismo , como a ABC News e Snopes, para flagrar as notícias falsas.
Finalmente, esta característica entrou em ação para alguns usuários neste mês, e foi incialmente identificada pela Gizmodo:
Apesar destas atualizações, as notícias falsas não irão desaparecer. Atualmente, o Facebook e o Google conduzem a vasta maioria do tráfico para os sites de editores. A busca e os algoritmos sociais incentivam a produção de falsas novas histórias virais mais rapidamente que as verificações dos fatos possam acompanhar. Não há uma bala de prata que matará o monstro dos nossos feeds. No futuro previsível, o marketing de conteúdo existirá numa paisagem de mídia que inclui notícias falsas.
O marketing de conteúdo não é jornalismo, mas você ainda precisa conquistar a confiança dos seus leitores.
Portanto, como isso impacta a maneira como os profissionais de marketing de conteúdo operam? Eu proponho estas três regras para criar conteúdo na era das notícias falsas:
Regra 1: Sem mais microsites sem marca
Durante anos, as marcas criaram microsites sem marca, com um logo minúsculo em baixo da homepage – ou sem qualquer revelação. Pense em sites de maquiagem patrocinados por empresas de cosméticos e em sites de aconselhamento de hipotecas patrocinados por bancos. Esta tática sempre foi rudimentar e, agora, é simplesmente ilógica. Em virtude das notícias falsas, agora os consumidores inteligentes estão procurando selecionar os sites que eles leem. Não tente enganar as pessoas. Seja orgulhoso do seu conteúdo e coloque o seu logo na frente e no centro.
Regra 2: Reconheça o seu viés
Uma das coisas que eu amo sobre o marketing de conteúdo é que, em vez de fazer parcerias com dúzias de grandes anunciantes, que, inevitavelmente, influenciam o seu conteúdo de alguma maneira, você tem que apaziguar apenas um patrocinador financeiro. Mas, você precisa revelar isto no seu conteúdo. Você precisa reconhecer para quem você trabalha, e como isto afeta a sua perspectiva. Este é o blog post de uma empresa de tecnologia de marketing de conteúdo. Eu não escrevo qualquer coisa na qual eu não acredite, mas, trabalhar aqui obviamente leva-me a acreditar que a tecnologia do marketing de conteúdo é uma solução para muitos diferentes desafios.
Regra 3: Obedeça os princípios de um bom relatório
Use fontes confiáveis. Atribua com precisão quaisquer citações. Não invente coisas. O marketing de conteúdo não é jornalismo, mas você ainda precisa conquistar a confiança dos seus leitores. É por isso que, recentemente, nós construímos um analisador de fonte em nosso editor de texto, para medir a confiabilidade de todos os links usados por nossos escritores.
Em outras palavras, não tente mentir para ninguém. Na era das falsas notícias, os consumidores inteligentes têm os seus detectores em alerta máximo, e um marketing de conteúdo rudimentar está destinado a dispara-lo.
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Sobre o autor: Joe Lazauskas é Editor Chefe da Contently e um jornalista técnico e de marketing. Conecte com Joe em: @joelazauskas
Fonte: The Content Strategist
Tradução: Fernando B. T. Leite
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