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7 coisas que você pode não saber sobre o RankBrain do Google

por dionei

Por Kaila Strong

Você já imaginou como o Google é capaz de retornar os resultados das buscas? A ciência exata por trás de como funcionam as buscas tem sempre sido um mistério, e, atualmente, o mistério parece ter saído de uma novela de ficção científica. Entre no RankBrain, a tecnologia do Google de Inteligência Artificial (artificial intelligence − AI), que tem por objetivo melhorar as buscas de uma maneira enormemente nova.

RankBrain

Agora, vamos explorar como isto pode mudar o seu mundo, e vamos começar pela pergunta mais simples: o que é o RankBrain?

1. O RankBrain é uma tecnologia de máquina de aprender desenvolvida pelo Google.

Anunciado em outubro de 2015, o sistema RankBrain foi desenvolvido para ajudar a melhorar os resultados das buscas, tornando-as mais relevantes para o que os buscadores estão procurando. A empresa apregoou a missão do “usuário em primeiro lugar”. O RankBrain tem por objetivo usar tecnologia avançada para ajudar os seus engenheiros e cientistas a melhorar o algoritmo da busca para os seus usuários. Os dias do Google não entender o que as pessoas estão procurando estão (possivelmente) quase acabados!

Este novo desenvolvimento marca uma época empolgante na história, quando o aprendizado através de uma máquina e a inteligência artificial foram trazidos para o centro do palco. Diretamente dos filmes e novelas de ficção científica, o conceito de uma máquina que aprende e da AI é de alguma forma novo para a maioria do público (mas não para todos; leia sobre o pioneiro Ray Kurzweil).

Os especialistas estão divididos em como (ou se) o RankBrain afetará as classificações.

2. O RankBrain é uma forma de máquina de aprender e de inteligência artificial.

O que são uma máquina de aprender e a inteligência artificial? Em primeiro lugar, uma máquina de aprender é um conceito do qual você provavelmente já ouviu falar. É quando os computadores aprendem a partir dos seus comportamentos e ensinam a si próprios como fazer as coisas, ao invés de serem ensinados por seres humanos, ou de seguir uma programação detalhada.

O aprendizado de uma máquina é usado juntamente com a inteligência artificial. A AI se refere a um programa de computador designado a aprender e fazer novas conexões baseadas no que o computador ensina a si próprio. Os termos são quase sinônimos, logo, você pode ouvir falar deles de maneira intercambiável.

3. O RankBrain não substitui o Hummingbird (beija-flor), o atual algoritmo de busca do Google.

O RankBrain não deve ser confundido com um substituto para o atual algoritmo de busca do Google. O Google anunciou nos meados de 2013 que o Hummingbird era a máquina “fresca e nova” responsável pela classificação das páginas. O Hummingbird foi desenvolvido para focar no significado das palavras e para levar em consideração todo o texto da busca e o seu contexto, juntamente com pistas semânticas e palavras de prova, e não apenas as palavras individuais. O RankBrain tem por objetivo melhorar esta tecnologia já existente, introduzindo neste mix o aprendizado da máquina.

Imagine uma máquina que não apenas entende o significado das suas palavras e de frases compridas, como também é capaz de predizer o que você quer realmente ver – mesmo que você não use as palavras exatamente corretas.

4. O RankBrain é um dos mais de 200 sinais que o Google usa para classificar as páginas da web.

É verdade que o RankBrain é apenas um dos MUITOS sinais que o Google usa para classificar as páginas. O Google tem sempre sido reticente a respeito do que exatamente são esses 200 sinais e qual é a importância de cada um deles, mas, nós podemos especular que o RankBrain é extremamente importante. Essa importância vai apenas crescer à medida que testes e pesquisas continuarem a mostrar resultados positivos.

5. Ele é o terceiro sinal mais importante para a classificação.

De fato, o RankBrain é o terceiro sinal mais importante para a classificação, conforme foi relatado por Greg Corrado, um Cientista Pesquisador Sênior do Google. Embora, é claro, eles não nos digam quais são os dois primeiros, ele declarou numa entrevista para a Bloomberg que o RankBrain é suficientemente importante para estar entre os três primeiros (Nota do editor: Numa recente entrevista de perguntas e respostas para o site Search Engine Land, Andrey Lipattsev, um Estrategista Sênior de Qualidade de Busca do Google, disse que os dois outros fatores eram links e conteúdo).

Os testes estão ainda sendo realizados sobre qual é exatamente a importância do RankBrain na melhora das classificações, mas apenas o tempo dirá. No momento, ele é apenas uma peça do enigma da classificação.

6. O RankBrain já está começando a melhorar os resultados das buscas.

A Fast Company relatou que Eric Enge e a sua equipe da Stone Temple avaliou mais de 1,4 milhões de consultas de buscas do Google, desde julho de 2015, antes do RankBrain. Eles examinaram um subconjunto para o qual o Google não ofereceu resultados apropriados. Eles verificaram que, nas consultas para as quais o Google deu maus resultados na fase anterior ao RankBrain, ao serem novamente submetidas ao Google, agora com o RankBrain, 54,6% das consultas foram corretamente respondidas.

Ainda vai demorar algum tempo para ver os verdadeiros resultados do RankBrain, mas, é encorajador que especialistas de SEO, como Enge, já estão começando a sentir o seu poder.

7. A AI (como o RankBrain do Google) chegou para ficar.

A Bloomberg relatou que muitos dólares foram canalizados para projetos de pesquisa e desenvolvimento do Google, para destravar o poder da inteligência artificial. “As coisas ficarão esquisitas (sobrenaturais) no Google”, disse Greg Corrado. Isto soa como a AI no Google está abrindo o seu caminho para o centro do palco, mas, o tempo dirá. O Google tem um modo de mudar a sua mente – com frequência – quando se trata de algoritmos de busca.

O que você pensa do RankBrain e o futuro das buscas? Compartilhe os seus pensamentos conosco nos comentários a seguir

Sobre a autora: Kaila Strong é uma escritora, editora, estrategista sênior de marketing e especialista em SEO. Além de publicar regularmente no blog da Act-On e em outros websites, ela é uma frequente apresentadora convidada da SMX Conferences, da Pubcon e em conferências locais, nas quais ela faz apresentações sobre tópicos que incluem buscas, mídia social e marketing de conteúdo.

Fonte: Act-On Software

Tradução: Fernando B. T. Leite

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