Por Nicolas Willson
Esta é a semana da imitação na Internet. Após o Instagram ter copiado a característica chave do Snapchat na terça-feira, o Google imitou o Facebook e lançou uma característica que, de modo crescente, manterá o conteúdo dentro dos seus muros. Esta é uma grande notícia.
Na semana passada, o Google anunciou que está expandindo o projeto das suas páginas aceleradas de dispositivos móveis (Accelerated Mobile Pages − AMP) para todos os resultados de buscas feitas em dispositivos móveis. Isto parece muito com o Instant Articles (Artigos Instantâneos) do Facebook – as páginas enxutas dos artigos que vivem no Facebook – mas para buscas feitas em dispositivos móveis. Quando os usuários fizerem uma busca por uma história, o link carregará dentro do Google, ao invés de dirigir o buscador para o site externo, desde que haja uma versão AMP disponível.
As AMPs foram inicialmente liberadas em fevereiro, e têm sido usadas quase que exclusivamente por editores. Você pode ter notado artigos AMP ao buscar um artigo no Google num dispositivo móvel: um carrossel especializado foi usado para promovê-los, o que você pode ver abaixo. A grande notícia é que, agora, as versões AMP dos artigos sempre terão precedência, nas buscas feitas em dispositivos móveis, sobre outros links para o site de um editor.
À medida que os dispositivos móveis tornam-se uma maneira dominante das pessoas consumirem conteúdo, as AMPs são a iniciativa do Google para acelerar a web em dispositivos móveis, permitindo que links de resultados de busca sejam carregados diretamente da plataforma do Google. As páginas apoiadas pela AMP serão carregadas com rapidez extrema (os tempos médios de carregamento estão abaixo de um segundo) e consomem 10 vezes menos dados que as páginas normais da web, de acordo com a Digiday.
Embora nenhuma data tenha ainda sido estabelecida, o Google anunciou que as AMPs seriam expandidas para além dos artigos, para apoiar mais tipos de conteúdo, como e-commerce, diversão, viagens, sites de receitas, e assim por diante. Espera-se que isto comece a acontecer no outono (no hemisfério norte). Você pode verificar uma prévia das AMPs aqui (funciona apenas em dispositivos móveis).
Isto é potencialmente uma grande notícia para os usuários de dispositivos móveis na web, que experimentarão tempos de carregamento mais rápidos, menos os desagradáveis anúncios, e menor drenagem de dados. Mas, para os editores, é novamente um “déjà vu”. Como no lançamento do Instant Articles pelo Facebook, os editores estão perdendo o controle da sua audiência para um gigante de tecnologia.
O Google disse que esta adoção das AMPs não significará tratamento preferencial nos resultados das buscas no Google. Todavia, o carrossel inerentemente dará às AMPs uma colocação bem proeminente nos resultados das buscas feitas em dispositivos móveis (a Digiday tem uma excelente exposição). Mas, o algoritmo de busca não leva em consideração o fato de ser amigável para dispositivos móveis e a velocidade do carregamento, e as AMPs são tanto amigáveis para os dispositivos móveis como rápidas como um relâmpago. O incentivo está bastante claro: use as AMPs, ou arrisque a ficar para trás.
Para os profissionais de marketing, adotar as AMPs é fácil. Isto provavelmente provocará um estímulo das buscas baseadas na Internet, oferecendo muitos dos mesmos benefícios que o Instant Articles do Facebook.
Porém, isto pode vir com algumas dores de cabeça. Como destaca a The Verge, desenvolver uma página apoiada nas AMPs é, potencialmente, trabalho significativamente extra para os desenvolvedores:
Os desenvolvedores de websites podem precisar criar diversas versões de uma webpage para acomodar as diferentes maneiras das pessoas visita-las: uma página HTML responsiva para dispositivos móveis e desktops, uma segunda versão para os Instant Articles do Facebook e uma terceira versão para as AMPs do Google.
De forma independente, quando as curtidas do Facebook fizerem um movimento como este, será muito difícil resistir. Os websites podem ser capazes de adiar a criação de conteúdo apoiado pelas AMPs, mas, eventualmente, eles provavelmente sentirão o impacto de perder território nos resultados de buscas para o Google. A máquina de buscas ainda dirige mais de um terço de todo o tráfico para os sites de editores, segundo apenas para o Facebook, de acordo com dados da Parse.ly.
Uma coisa é certa: Os Leviatãs da Internet estão prontos para apertar as suas garras.
[wt_framed_alt_box borderTopColor=”#DD4A38″ borderBottomColor=”#dddddd” borderLeftColor=”#dddddd” borderRightColor=”#dddddd” borderTopWidth=”3″ borderBottomWidth=”1″ borderLeftWidth=”1″ borderRightWidth=”1″ bgColor=”#eee” rounded=”false”]
[wt_row]
[col-lg-9 col-md-9 col-sm-9]
Precisando de ajuda?
Conheça os serviços de desenvolvimento web da HyTrade e veja como podemos ajudá-lo!
[/col-lg-9 col-md-9 col-sm-9]
[col-lg-3 col-md-3 col-sm-3]
[wt_margin type=”10″]
[wt_button colorStyle=”orange” size=”medium” type=”small_round” align=”right” className=”margin_20 wt_margin_r_0″ link=”https://www.hytrade.com.br/o-que-fazemos/criacao-de-websites-lojas-virtuais-e-aplicativos/”]Ver Serviços[/wt_button]
[/col-lg-3 col-md-3 col-sm-3]
[/wt_row]
[/wt_framed_alt_box]
[wt_break_line margin_top=”40″ margin_bottom=”40″]
Sobre o autor: Nicolas Willson é um jornalista graduado pela Universidade de Columbia.
Fonte: The Content Strategist
Tradução: Fernando B. T. Leite
® Copyright: Todos os artigos da Contently são traduzidos e republicados com autorização.