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Como o Pokémon Go decifrou o código da realidade aumentada

por dionei

Por Amanda Walgrove

Há três anos, todos pensaram que o Google Glass seria o futuro da realidade aumentada. Mas, em 2015, o Glass saiu do mercado e foi considerado um fracasso. Acontece que as pessoas realmente não queriam a realidade aumentada (RA) nos seus óculos – eles queriam que eles ajudassem a captar o Pokémon nos seus fones.

Apenas 24 horas após o aplicativo do Pokémon Go ser lançado em 6 de julho, a SimilarWeb descobriu que ele já estava instalado em mais telefones com Android nos Estados Unidos que o Tinder. E, apenas dois dias após o lançamento, os usuários do Android estavam gastando maios tempo no Pokémon Go que no Instagram, WhatsApp, ou no Snapchat.

Este é o tipo de engajamento pelo qual as marcas dariam um braço, uma perna e um Gyrados. A Niantic, a empresa de software que está por trás do Pokémon Go, atingiu esse nível em menos de uma semana (é garantido que o engajamento não veio da noite para o dia; o jogo está sendo feito há 20 anos).

Diante do sucesso do Pokémon Go, fica aparente que as empresas estiveram trabalhando na RA e na realidade virtual (RV) da maneira errada. Havia − e ainda há − projetos de conceitos muito altos, que podem ser muito bons, mas que são desajeitados, pouco práticos e caros para o gosto das massas. Se você quiser agradar as massas, a RV e os caros projetos de RA simplesmente não vão funcionar.

Por exemplo, o HoloLens, não liberado pela Microsoft, deixa você interagir “com hologramas em relação ao mundo que está à sua volta”. Mas, você precisa usar um fone de ouvido e fazer download de aplicativos específicos da Windows Store para fazer isso. É improvável que este produto seja algo mais que um brinquedo de nicho para as pessoas que adotam tecnologia precoce. E outros projetos, como o recentemente lançado pela Epson, os Moverio smart glasses (óculos inteligentes Moverio) não se dão ao trabalho de alvejar o consumidor médio – estes óculos são dirigidos a usuários de empresas e do  governo.

Ao invés disso, produtos mais amigáveis para o consumidor, como o Pokémon Go e o Google Cardboard, um fone de ouvido de RV de 50 dólares, que funciona com o seu smartphone, tiveram sucesso.

É claro que ajuda o fato de que os muitos jogadores já estão familiarizados com o jogo Pokémon e o mundo. Como disse o cofundador da Foursquare, Dennis Crowley, “Eu não sei se teria funcionado se alguém criasse personagens e desse a eles um nome louco”.

Na realidade, nós sabemos que teria funcionado dessa maneira. O Pokémon Go é, em grande parte, baseado no Ingress, o primeiro jogo de RA da Nantic, lançado há quatro anos, quando esta empresa ainda era uma subsidiária do Google. Embora o Ingress ainda seja usado por alguns (mesmo junto com o Pokémon Go), ele nem chegou perto de obter a atenção conquistada pelo seu sucessor.

O Pokémon Go também é muito fácil de jogar, já que qualquer pessoa com um smartphone pode fazer download dele e começar a jogar. Não há necessidade de sair para comprar um volumoso fone de ouvido de mil dólares. De fato, ele é tão simples de acessar, que você pode até joga-lo enquanto a sua esposa está dando à luz, ou enquanto você estiver dirigindo o seu carro numa rodovia.

Agora que os usuários estão se aquecendo para a RA através do aplicativo do Pokémon, as portas podem se abrir para as empresas testarem com as suas audiências programas mais ambiciosos de RA. Por exemplo, há rumores que o Snapchat estará lançando mais características de RA como filtros de fotografias personalizadas de certas localidades, e, talvez, até óculos Snapchat.

Novamente, talvez nós realmente queiramos continuar a reviver as nossas infâncias. Alguém está interessado em Full HouseGo?

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Fonte: The Content Strategist

Imagem por Niantic

Tradução: Fernando B. T. Leite

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