Por Dillon Baker
Vamos jogar um pequeno jogo. Você é capaz de adivinhar de que ano é este texto?
“Não há dúvida que o marketing dos vídeos online está em ascensão. Numerosos estudos e dados estatísticos provam que os vídeos funcionam. De fato, a Forrester Research descobriu que os vídeos tinham uma probabilidade 50 vezes maior de receber uma classificação orgânica de primeira página que as tradicionais páginas de textos. Esta é uma estatística muito impressionante”!
E que tal este?
“Você precisaria estar vivendo em baixo de uma pedra, junto com o cara da Geico, para não notar que os vídeos estão tomando o marketing online mundial. Cada blog de marketing e de SEO está falando do marketing dos vídeos online, e um em cada três executivos de empresas com quem você conversar está planejando deslocar os dólares do marketing para uma campanha de vídeo online”.
Se você pensou em 2010 e 2012, respectivamente, você acertou. Mas, se eu tivesse lhe dito que elas eram de 2016 e 2017, você piscaria? Os vídeos têm estado nas conversas do mundo do marketing durante anos. Mas, poderiam eles sair da casca nos próximos cinco anos, como uma tática comum de marketing?
Não há dúvida que os vídeos são uma grande parte do futuro da Internet. Em 2019, espera-se que os vídeos sejam responsáveis por 80 por cento de todo o tráfego da web. O Facebook, que é responsável por uma enorme porção do tráfego em dispositivos móveis, tem dito que ele será “todo vídeo” em cinco anos. Uma recente pesquisa da Contently mostrou que, nos próximos cinco anos os profissionais sêniores de marketing planejam investir em vídeo mais que em qualquer outro tipo de conteúdo.
Mesmo embora os publicitários tenham estado falando sobre os vídeos digitais durante quase uma década, parece que o gasto deles está finalmente chegando lá. De acordo com o IAB, os compradores de mídia estão gastando 67 por cento mais em vídeo marketing que o fizeram em 2015. No total, os vídeos constituem 56 por cento dos orçamentos digitais.
Apesar deste empurrão dos vídeos, a ampla adoção ainda está em andamento. De acordo com o Content Marketing Institute, apenas 60 por cento dos profissionais de marketing B2B e B2C usam vídeo (em comparação com 83 por cento e 85 por cento, respectivamente, do conteúdo na mídia social).
Para qualquer profissional de marketing que tenha tentado fazer do vídeo uma maior parte da sua estratégia de conteúdo, ele conhece a dura verdade desse meio: ele é complicado, caro e difícil de medir. Embora o interesse exista, a capacidade de executar isto de forma consistente inexiste.
Dito isto, há novos formatos que fizeram o vídeo ficar um pouco mais fácil. Os vídeos curtos, como gráficos de movimento, otimizados para o social, obtiveram mais tração, por se tratarem de investimentos mais baratos. Quando se tratar de vídeos ao vivo, os padrões mais baixos de qualidade o tornaram mais fácil para os profissionais de marketing experimentar. E tecnologias emergentes, plataformas como a brightcove e a Vidyard, estão tentando fazer a criação, o gerenciamento e a mensuração dos vídeos terem uma melhor relação custo/benefício.
Mas, vale a pena perguntar se todo esse desejo de investir jamais será traduzido em conteúdo que tenha significado, ou se os vídeos permanecerão sendo anda mais que um sonho brilhante para a maioria das equipes de marketing. Se os vídeos ainda estiverem em ascensão em 2020, nós teremos a nossa resposta.
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Sobre o autor: Dillon Baker é um Editor Associado da Contently, onde ele cuida do The Freelancer e trabalha no The Content Strategist. Ele é antigo Editor de Artes e Escritor Sênior da The Vermont Cynic. Envie e-mails para ele em dmbaker412@gmail.com.
Fonte: The Content Strategist
Tradução: Fernando B. T. Leite
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