Os jogos lideram o uso de aplicativos em smartphones
Um estudo em múltiplos países feito pela Newzoo registrou 48,8 milhões de jogadores no Brasil em 2013, o segundo maior mercado entre os países selecionados para o estudo, embora bem atrás dos 173,4 milhões da China e apenas marginalmente na frente da Rússia, com 46,4 milhões.
Afastando-se dos números absolutos, a Newzoo verificou que os jogos sociais/informais foram a plataforma mais popular, com níveis semelhantes de penetração nos seis países pesquisados. O Brasil, novamente, classificou-se em segundo lugar, com 92,6% dos jogos citando tal plataforma, atrás da China, com 93,8%. Computadores e consoles variaram em preferência pelos países, mas também estiveram entre as plataformas de jogos mais populares em todos eles.
Uma diferença mais marcante foi nos dispositivos móveis. Enquanto que 52,9% dos jogadores no Brasil jogaram nos seus smartphones, a porcentagem cresceu para 81,1% na China e caiu para 43,1% na Rússia. No Brasil, isto se traduziu em 25,8 milhões de jogadores em smartphones. Pelas estimativas do eMarketer, isto também significa que 85,2% dos 30,3 milhões de usuários de smartphones em 2013 jogaram nessa plataforma.
Apesar da penetração relativamente baixa de smartphones no Brasil, um estudo de setembro de 2013 pela Mobile Marketing Association e IBOPE Nielsen Online verificou que jogar foi a principal atividade dos donos de smartphones no Brasil, através dos aplicativos citados por 40% dos que responderam. Nesses níveis de uso, os aplicativos de jogos em smartphones ultrapassaram mesmo os aplicativos sempre populares de redes sociais, que ganharam a atenção de 35% dos usuários de smartphones.
Aplicativos de e-mail e música seguiram em popularidade, usados por 31% e 28%, respectivamente, dos donos de smartphones. Ao contrário, os jogos e as redes sociais foram dois dos menos populares tipos de conteúdo em navegadores de dispositivos móveis, acessados por 11% e 19% dos donos de smartphones, respectivamente. Os serviços de comparação de preços foram o tipo de conteúdo menos acessado através de aplicativos de smartphones, usados apenas por 7% dos que responderam, talvez refletindo o estágio ainda nascente do comércio por dispositivos móveis no Brasil.
Fonte: eMarketer
Tradução e edição: Fernando B. T. Leite