Por Mitch Joel
Este é um post convidado de Mitch Joel – Presidente da Mirum e autor de “Six Pixels of Separation” e de “CTRL ALT Delete.” Veja o post original, este adaptado e veja outros como este no blog dele.
De quanto mais conteúdo o mundo realmente precisa?
Ria dessa linha quanto quiser, mas quando eu publiquei em 2009 o meu primeiro livro de negócios, Six pixels of Separation, eu escrevi sobre esta ideia recém-formada que “o conteúdo é mídia” [um conceito sobre o qual eu estava blogando e falando muito antes do meu primeiro livro ser publicado].
É claro que naquela época o mundo tinha conteúdo de anúncios sob a forma de editoriais, mas isto era nada, quando comparado com o panorama atual da mídia. Os anúncios continuam a ocupar o assento traseiro desses canais digitais, para marcas que estão criando peças de conteúdo que são aumentadas através de uma estratégia de mídia paga. Nós o estamos vendo em todos os lugares.
Ainda assim, a maioria da mídia que está sendo criada parece, dá a sensação de e age como um anúncio.
O mundo mudou, mas as marcas (em sua maioria) permaneceram estagnadas. Uma marca não é algo que fica fora da inovação, da cultura, das tradições e da criatividade (todas as coisas que nos transformam de indivíduos em comunidades). Agora, as marcas são uma parte importante das nossas comunidades e dos nossos ecossistemas.
Portanto, se as marcas estão lutando com a sua publicidade para gerar negócios, e eu passei para o conteúdo, para as plataformas digitais, para a mídia social e para os dispositivos móveis para melhor conectar com os consumidores, que estão sempre evoluindo, por que nós temos a expectativa de que a publicidade tradicional, em plataformas da nova mídia, produzirá a eficácia necessária para que os negócios evoluam no futuro?
Aqui há uma oportunidade.
Se as marcas puderem contar uma nova narrativa (o que elas podem), nós temos um momento de inovação, que está acontecendo num dia e numa era na qual os consumidores estão se tornando cada vez mais bem informados, curiosos e preocupados não apenas com o que eles estão comprando, mas de quem eles estão comprando.
Nós vemos isto em lugares como a Etsy… e nós vemos isto à medida que os consumidores continuam a se agrupar em empresas que se abastecem localmente. Embora isto ainda possa não estar se expandindo para as massas, ou para os que gastam o seu tempo em grandes varejistas, isto está se tornando uma realidade.
Pense em tecnologia. Use a tecnologia.
A tecnologia está onde nós vemos a modernização das marcas, a experiência da compra e como os consumidores querem conectar e entender toda a cadeia de abastecimento. Como os consumidores fazem escolhas? Este é também um enorme fator. Portanto, se eles não puderem ter o aprendizado das marcas, eles começam as se afastar. Eles se afastam para o seu gráfico social, para outras entidades e eles ainda podem se afastar para outra marca.
A sua marca é um espaço de aprendizagem.
Nem todo o marketing pode ou deve ser uma resposta direta. Para a maioria dos consumidores, a educação e a informação são soberanas. Um espaço de aprendizagem não acontece apenas em espaços físicos, ele também acontece em espaços digitais.
Ampliando as oportunidades para que o seu consumidor entenda, mergulhando mais profundamente e conectando ao produto ou serviço, as marcas podem criar e promover um relacionamento muito mais saudável com os seus clientes. Isto parece ser tão básico, mas é uma enorme iniciativa de marketing, na qual poucas marcas têm verdadeiramente gasto tempo suficiente para trabalhar.
Um espaço de aprendizagem não é uma campanha.
Um espaço de aprendizagem é uma plataforma. No nível do varejo, num aplicativo para dispositivos móveis, no Facebook ou no YouTube. Ela não é para todos os consumidores. Alguns consumidores simplesmente querem o melhor preço da maneira mais eficiente. Muitos outros querem apenas saber os detalhes. Não apenas da marca, mas das revisões de consumidores. Mesmo que eles não possam comprar algo online, eles querem saber o preço e onde o produto está disponível.
Alavancar um website como um simples repositório desta informação também não é a resposta. Este espaço de aprendizagem de marca é poroso e flui através de muitos canais, nos quais os consumidores estão vivendo. Uma marca que aja como um espaço de aprendizagem – em tudo o que ela faz – está investindo no bem estar do seu consumidor. É uma plataforma que está sempre crescendo, sempre valorosa e sempre evoluindo nos canais mais adequados para o mercado alvo. Ela não é um destino… é um etos (caráter)… um imperativo da marca.
As melhores marcas serão as que também são um espaço de aprendizagem.
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Sobre o autor: Mitch Joel é o Presidente da Mirum — uma agência de Marketing Digital e de Comunicações ganhadora de prêmios. Ele também é um blogueiro, um “podcaster”, um jornalista, um apresentador e o autor de “Six Pixels of Separation” e de “CTRL ALT Delete.” Mitch é frequentemente chamado para ser o especialista destes assuntos da BusinessWeek, da Fast Company, da Marketing Magazine, da Profit, da Strategy, da Money, do The Globe & Mail e de muitos outros meios de comunicação.
Fonte: WordofMouth.org
Tradução e edição: Fernando B. T. Leite
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