O número de conexões móveis no Brasil continua a aumentar, com os consumidores se movendo em direção a redes mais rápidas
O Brasil fechou julho com 267,0 milhões de conexões, partindo de 261,8 milhões em dezembro de 2012, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). Isto se traduz numa média de aproximadamente 1,3 conexões por pessoa, incluindo linhas de telefones celulares 2G, 3G e 4G, modens de banda larga móvel e serviço mais lento de máquina para máquina (M2M).
De forma importante, os planos pós-pagos tiveram uma crescente participação no total de subscrições, atingindo 20,77% das conexões móveis em julho. Se esta tendência continuar em 2013, ela marcará o quinto ano seguido nos quais o crescimento dos pós-pagos ficou acima do dos pré-pagos.
O eMarketer estima que haverá 142,7 milhões de usuários de telefones móveis no Brasil em 2013, ou 71% da população do país. Isto será um aumento de 2,3% sobre 2012, mas uma queda significativa em crescimento comparada com os anos recentes, o que sugere que o mercado pode estar atingindo uma saturação.
Onde ainda há espaço para crescimento é na mudança de antigas redes mais lentas 2G (GSM) para padrões mais rápidos 3G (WCDMA) e 4G (LTE). Entre março e julho de 2013, houve uma queda modesta do número de conexões ativas 2G, mas um significativo salto do número de conexões 3G. Um crescimento ainda maior veio das subscrições 4G, que cresceram 1650% sobre os três meses anteriores, embora este crescimento tenha sido sobre uma base muito menor.
Com os números mostrando crescimento positivo para uso de dispositivos em redes mais rápidas, a indústria de telecomunicações tem esperança de que o fluxo de consumidores para as conexões 4G aliviará as redes 3G, o que ajudará o serviço a se tornar mais rápido e mais confiável no médio e no longo prazo.
Fonte: eMarketer
Tradução e edição: Fernando B. T. Leite