Por Drew McLellan
Nós precisamos conquistar a atenção da nossa audiência e vamos ver como estamos nos saindo neste aspecto.
Se você tem ou dirige uma empresa, eu gostaria de pedir para você responder este questionário.
- Você ignora o telefone da sua empresa 30% das vezes em que ele toca?
- Se um cliente estiver no meio de um grupo de seus melhores clientes e se queixar em voz alta, você o ignora?
- Se você tiver a oportunidade de ter a atenção dos seus melhores clientes e dos seus melhores prospectos por cerca de 3 minutos ininterruptos, você falará incessantemente sobre você?
Eu preciso acreditar que você passou neste teste, respondendo NÃO às três perguntas. Afinal, você briga feito doído para capturar a atenção dos seus clientes atuais e potenciais. Somente um louco ou tolo desperdiçaria a oportunidade que foi eventualmente conquistada.
E, assim mesmo, isto é exatamente o que está acontecendo online todos os dias.
- 30% das perguntas e comentários feitos no Facebook, no Twitter e em blogs das empresas não são respondidos.
- 71% das queixas no Twitter são ignoradas.
- 89% dos blogs de empresas falam apenas sobre elas mesmas, os seus produtos, promoções e prêmios.
Não é de admirar que tantas empresas digam que elas não são capazes de medir o retorno sobre o investimento (ROI) dos seus esforços na mídia social. Agindo desta maneira, o seu ROI deveria ser negativo!
Muitas empresas acreditam que as redes sociais são simplesmente lugares onde elas precisam colocar um aviso de espaço reservado. É como se houvesse uma bandeira com os dizeres “Olhe para nós, nós existimos e estamos também aqui”, e então soltam algum grito automático lançado no abismo de algumas mentes. A ideia principal por traz do Facebook, LinkedIn, Twitter, Google+, ou qualquer outra rede social é a conexão.
Conexão real e humana
É por isso que as pessoas compartilham fotos, histórias do seu dia a dia e ficam empolgadas com a política, a religião e, quando se trata de crianças, com a escola também. E nessas conversas pessoais e cheias de significado, a maioria das marcas entra atabalhoadamente e grita que entrou em liquidação.
Ugh!
As empresas gastam milhares (às vezes, milhões) de dólares ou de reais para organizar shows caninos ou equestres, na esperança de capturar a atenção de alguém durante um milissegundo. Portanto, a presunção é que elas realmente valorizam a atenção conquistada.
Mas, a verdade é que a maioria das empresas pensa na mídia social como o próximo mal necessário. Essas empresas não são capazes de perceber o potencial das redes sociais e que elas precisam se aproximar delas com humanidade, para que estas ações funcionem.
Então, como seria esta humanidade?
Interações reais: Quando alguém fala com você, é boa educação responder dentro de um tempo razoável. Se você não for capaz de reagir aos estímulos da mídia social, não entre nela. Toda ferramenta da mídia social tem uma maneira de notifica-lo, se você realmente iniciou uma ou foi mencionado numa conversa.
Conversação, não monólogo: Ninguém gosta de ficar só ouvindo. O seu objetivo deve ser começar uma conversa, não cuspir uma retórica. Conversas são iniciadas quando nós nos interessamos pela outra pessoa e fazemos perguntas, oferecemos informação que ajuda e ouvimos o que ela diz que quer de nós.
Consistência: Exatamente como nós fazemos com todos os nossos relacionamentos, nós construímos conexões, parcialmente devido a frequentes exposições. Você não fica conhecendo alguém muito bem se você se comunica com essa pessoa apenas uma ou duas vezes por ano. É melhor estar em menos lugares, mas estar nos lugares que frequentemente você escolheu. Não se espalhe demais.
Mostre o seu coração: Se você não se importar, não vá para lá. Se você genuinamente se importa com os seus clientes e com o que está acontecendo com eles, mostre isto fazendo perguntas, estendendo a mão e sendo muito humano.
Você pode criar uma impressionante fonte de referência e uma base de clientes através da sua presença online, ou você pode alienar os que você já tem na tela do seu radar. Tudo o que é necessário é apenas um pouco de humanidade, para fazer isto funcionar.
Sobre o autor: O Wall Street Journal chama o blog de Drrew McLellan, DrewsMarketingMinute.com, de “um dos dez blogs que todo empreendedor deve ler”. A sua paixão é ajudar os clientes a descobrirem a sua história, para serem capazes de criar relacionamentos como autênticos romances com os clientes deles. Ele é também um autor, um apresentador nacional e tem a sua própria Agência de Marketing no meio oeste dos Estados Unidos desde 1995.
Fonte: WordofMouth.org
Tradução e edição: Fernando B. T. Leite
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