Por Ivan Monteiro
No trigésimo sexto episódio, batemos um papo especial com Volney Faustini sobre o seu estudo “Gerações do Brasil”
[wt_note align=”left” width=”100%”] O HypeCast é um talk show de rádio on-demand, mais conhecido como podcast. Ele é projetado para ajudar os profissionais de marketing e empresários ocupados a descobrirem as últimas tendências sobre marketing, tecnologia, empreendedorismo e negócios, através de entrevistas com os maiores especialistas do Brasil. [/wt_note]
Olá, seja muito bem-vindo à trigésima sexta edição do HypeCast! Cumprindo a promessa do programa passado, neste episódio apresentamos uma conversa especial com Volney, sobre seu estudo “Gerações do Brasil”.
Volney Faustini é Administrador de Empresas, Autor, Preletor, e Consultor nas áreas de Marketing, Vendas e Inovação Empresarial. Pioneiro do Telemarketing no Brasil, dirigiu uma das mais fortes operações de Telemarketing de 1987 a 1995 na Germine Marketing e Serviços. Foi Presidente da ABT – Associação Brasileira de Telesserviços de 1991 a 1995.
Realizou centenas de seminários, workshops e treinamentos nas áreas de Telemarketing, Vendas, Motivação, Inovação Empresarial e Planejamento Estratégico – por todo o Brasil, alcançando dezenas de milhares de profissionais e executivos.
São de sua autoria, os seguintes livros: A Arte do Telemarketing (1992) e A Inovação Vencedora do Varejo (1999), além de inúmeros Manuais de Treinamento.
Casado, pai de 3 filhos, foi esportista pelo Esporte Clube Sírio, sagrando-se bi-campeão sul americano de basquete. Fala e escreve inglês fluentemente.
Com formação superior pela Faculdades Paulo Eiró, em Administração de Empresas, acumulou dezenas de viagens e cursos internacionais (incluindo-se em 1990 o Curso de Verão no Haggai Leadership Institute nos Estados Unidos).
É idealizador da Faustini, Inovação e Tecnologia – uma agencia de serviços, integradora da Gestão, que atua desenvolvendo programas focados em Inteligência do Negócio, Planejamento Estratégico, e Transformação Interna (Liderança, Capacitação e Colaboração).
Também idealizou juntamente com Hernani Dimantas a comunidade colaborativa Redondo, atuando via Internet e presencial, uma iniciativa que desde 2002 procura discutir e entender o significado da nova sociedade digital.
Atua como Professor na ADVB – Associação de Dirigentes de Vendas do Brasil, desde 2004, ministrando cursos de Gestão, Produtividade, Criatividade e Atendimento, e como instrutor de marketing digital na Madia Marketing School, atuou de 2010 a 2013.
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[wt_h2 heading_style=”wt_heading_3″ align=”left”]O programa desta semana[/wt_h2]
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Em breve no iTunes…
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[wt_h2 heading_style=”wt_heading_3″ align=”left”]Confira um pequeno resumo do que foi falado[/wt_h2]
É cultural do Brasil importar não somente mercadorias do resto do mundo, mas também termos, nomenclaturas e palavras estrangeiras, principalmente do inglês. Entretanto, o marketing do país usa também conceitos como os perfis na sociedade, tal como Millennials, Baby Boomers, entre outros.
Volney começa a entrevista falando um pouco sobre a sua trajetória profissional e como chegou nessa pesquisa focada nas Gerações Brasileiras. Trabalhando na área de telemarketing, ele foi desafiado a entender melhor o consumidor, por isso começou as pesquisas. “Comecei a buscar sobre a próxima onda e me envolvi no meio digital para ver como as coisas estavam se transformando.”
Com busca pelo conhecimento, Volney identifica que a humildade foi importante nessa jornada. Em uma passagem no Campus Party, uma palestra chamou sua atenção: Os Nativos Digitais. Com a falta de fontes sobre gerações brasileiras, ele fora desafiado a fazer essa pesquisa com mais afinco. Volney planeja lançar um livro sobre o assunto, que está com previsão de lançamento para o fim do ano.
Quando indagado sobre os objetos de sua pesquisa, Volney desabafa. “Estava incomodado com essa coisa de Baby Boomer”. Segundo ele, isso não tem nada a ver com o Brasil, até porque o perfil está ligado à Segunda Guerra Mundial, com pouca participação do nosso país. “Esse incomodo me levou a trabalhar com a história, não somente brasileira, mas também a portuguesa”.
“Fui buscar na história pra saber quais eram as ‘turmas das gerações’. Foram mais de 350 anos pesquisados e cerca de duas mil biografias”. Volney acrescenta que no final dessa pesquisa, ele identificou 16 gerações e 14 períodos da história. O próximo passo foi fazer estatísticas dos pesquisados, quando identificou poucos perfis femininos, o que o fez procurar mais. “Após isso, fui buscar os padrões, tanto por grupos, intervalos de nascimento e como isso se relacionava com a história. É algo efetivamente brasileiro e da nossa história”.
Sobre as curiosidades na pesquisa, Volney percebeu que é necessário entender bem os momentos históricos para saber o que realmente aconteceu e está acontecendo. “Foram 7 anos de pesquisa e estávamos sensíveis sobre o caminho do país nesse momento de crise. Percebemos que desde 1984 todos líderes, com exceção de Collor (que é da geração Bossa Nova), eram da mesma geração, os Revolucionados”.
“Essa geração (os Revolucionados) tomou conta do país. Outras pessoas de outra geração, que chamo de Bossa Nova, não conseguem ultrapassar essa faixa dos Revolucionados, que possuem características de domínio muito forte”.
Os Revolucionados nasceram entre 28 e 1947, e vivenciaram revoluções e grandes momentos da história, então tiveram impactos marcantes em suas vidas, o que deu origem ao termo escolhido.
Sobre o mercado de consumo, Volney não vê que as marcas brasileiras perderam muito ao se apropriar das gerações de fora do país ao medir interesse das pessoas dentro do Brasil. “É uma história incompleta, bem contada, mas não apropriada. No aspecto mercadológico, geração não é a melhor medida. Apenas para questões pontuais como lançamentos, festivais, entre outros”.
Para Volney, cada geração tem um intervalo de aproximadamente 21 anos entre uma e outra. “O mais importante é entender a tendência, para onde vai esse grupo etário. Temos 130 milhões que são da Geração Cara Pintada”.
Volney identificou as Gerações Brasileiras que estão vivas:
- Modernidade (Ivo Pitanguy, Oscar Niemeyer)
- Revolucionados (Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso)
- Bossa Nova (Fernando Collor, Renan Calheiros)
- Cara Pintada (Fernando Haddad, João Dória, Sérgio Moro)
- Globalizados (Anitta, Felipe Neto)
- Colaborativos (Maísa)
Sobre as últimas gerações, Volney conta que a tecnologia já faz parte de suas vidas e elas inauguraram uma série de novos comportamento. “Os nativos digitais chegam com uma nova perspectiva em relação ao mundo exterior, com o consumo. Diferente dos imigrantes que ainda estão amarrados com os paradigmas do passado”.
E o futuro? Volney afirma que em 2030 -35 ocorrerá uma nova quebra de paradigma com o predomínio da Inteligência Artificial. “O mundo vai para onde os nativos digitais estão indo, e isso não é uma questão de gerações, todas elas já possuem essa característica”.
“O que estou propondo são novas nomenclaturas, mas elas estão abertas para incrementos, ensaios. Vou disponibilizar o banco de dados assim que lançar o livro”.
Volney também aponta que a história passa por diferentes ciclos com um apogeu e uma crise. “Em 2012, 2013 saímos de um período de ascensão e até 2030 teremos um apogeu”. Para ele, mesmo em momento de crise aguda, o país ainda sobrevive com as instituições firmes. “Elas estão vigentes, se movimentando na dinâmica da história”. 😉
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Em breve no iTunes…
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Sobre o autor: Ivan Monteiro é Diretor de Conteúdo da HyTrade Marketing Digital.